Mais uma vês, ela me agrediu fisicamente...
No primeiro ano fomos bem, depois ela começou a ter crises de insegurança, uns pitis sem pé nem cabeça do nada, gritava e se esperneava e eu já havia me separado de meu primeiro casamento e nesse relacionamento investi em diálogo franco, aberto e de verdadeira confiança e cumplicidade em tudo não ter mistérios ao falar o que sente, não acredito que ter amantes, escapadinhas possam ser saudáveis em nenhum relacionamento, não curto traição nem em pensamentos, sou muito resolvido, poderia ter ficado solteiro mas se investi em você é por que acho que temos algo de bom que vale a pena celebrar em uma vida a dois, minha companheira é bem vinda em qualquer lugar aonde eu for, sem essa de machismo, se vou a um boteco ela pode ir junto e se não for legal eu não vou sozinho, mas enfim, com as crises dela eu também me senti inseguro se era isso mesmo que eu queria e em março de 2016 me separei e fui morar na mesma cidade mas aluguei um sitio a 7 km da rua, onde eu tinha paz, privacidade e silêncio, curto muito isso, meu sossego, tenho momentos que gosto de ficar quieto no meu canto, leio, jogo game, assisto séries, filmes, toco minha viola caipira, componho minhas músicas, etc..
Mas homem solteiro é uma tentação, tenho um bom emprego, dá pra viver bem sem exageros, uma aqui, outra ali, nada de se envolver, mas um monte querendo ir morar no sítio e eu me esquivando, discreto, não queria nem me envolver e nem aparecer com ninguém nem em foto, respeitava o momento de separação para não nos ferirmos, tivemos recaídas e brigas nesse processo, chegando a uma vês ela foi ao sítio e tentou arrombar a casa por desconfiar que eu estava com alguém lá, e realmente estava, era a minha casa, meu canto e não tínhamos mais nada de compromisso, quebrou os vidros do meu carro, me jogou um copo na cara, fiquei semanas andando de óculos escuro, uma vergonha total, enfim, lamentável, mas assim mesmo nos reconciliamos depois de um tempo, nos perdoamos, nos prometemos e comprometemos a não deixar mais qualquer coisa nos abalar, resolvemos tentar de novo e em função de outra promoção mudamos e fomos morar em outra cidade no litoral, isso em maio de 2017, fomos bem, tivemos brigas sim mas superamos bem mais uma vês e em junho de 2019 fomos escolhidos para sermos mais que um casal, um filho...
Em novembro desse mesmo ano em função de outra promoção fomos morar em outra cidade mais no interior, nosso menino nasceu junto com o nockdonw da pandemia, foram tempos difíceis para todos, meu sogro e sogra e uma sobrinha que eles cuidam foram morar conosco para nos ajudar, a área da casa era imensa, espaço para nossos churrascos de final de semana, lugar para minhas caixas de som onde fazia minhas músicas mas a casa era pequena pra tanta gente, mas era uma pandemia e tínhamos que passar por isso juntos como família, fazíamos culto do evangelho no lar toda semana para sustentar nosso espírito e nossa fé e agradecer cada amanhecer, me lembro de termos apenas um episódio de desentendimento nesse período em que depois de trocarmos farpas e espinhos ela tentou vir pra cima de mim para me agredir fisicamente mas foi contida por seus pais, mas depois de uns dias estava tudo bem novamente e nos entendemos e nos perdoamos novamente. Tivemos que nos mudar daquela casa e fomos pra outra que ficamos mais um ano e depois de mais 9 meses achamos duas casas menores, uma com 3 quartos e outra com 2 quartos na mesma rua porem entendemos que seria melhor também para termos um pouco mais de privacidade e para os pais dela também, durante o dia nosso menino era cuidado pelos avós e a tarde pegávamos ele, foram tempos de muita dedicação ao trabalho e outras promoções dessa vês para ela, legal isso, acabou também a pandemia.
Em função dessa promoção teríamos que nos mudar mais uma vês, nosso menino já estava com quase 3 anos, para ficarmos juntos eu tive que abrir mão de minha função de gerencia média para acompanha-la para outra cidade em janeiro desse ano de 2023, pois ela havia sido promovida a gerente geral, muita responsabilidade e cobrança, sabíamos dos desafios e que não seria fácil, os pais dela não poderiam mais nos acompanhar para olhar nosso menino, eu teria que trabalhar em cidade vizinha a 35km de distância, várias tentativas com babás, 1, 2 , 3, 4, 5, 6.. ixi, trem difícil viu!
Vida moderna, a escolha de ser executiva, gerente, mãe de 2 filhos, (ela tem um filho do primeiro casamento que atualmente está com 15 anos), dona de casa, procuro ajudar nas tarefas, mas sou falho nisso e reconheço, mas reconheço também que temos condições de pagar para qualquer serviço de casa sem nos pesar no orçamento, pois gosto do meu período de isolamento, mas enfim, ela me cobra isso, que me isolo demais, fico mais na área de cima da casa onde tenho meu som, toco minhas violas, fico no game, leio, posso fumar e tomar minha cervejinha sem sair de casa sossegado, nosso menino já é um espoleta, sobe e desce a hora que bem entende, gosta de cantar nos karaokês que faço mas é muito agarrado com a mãe, acho que ela o mima demais, temos choques culturais, sou de uma geração em faze de extinção, mas ainda sim me sinto um clássico rsrsrs , mas entendo que filho temos que dar o nosso verdadeiro amor, mas o que é isso no meu entendimento? Ser pai e mãe é amar com responsabilidade de que aquela alma milenar nos está sobre nossa guarda para guiarmos seus primeiros passos na vida e auxiliarmos na formação de seu carácter que irá fazer base por toda sua vida, brinco com meu filho, mas não sou amiguinho dele, amo educando, sou sério quando precisa, faço respeitar minha autoridade paterna, filho meu não vai me faltar com o respeito, não vai me bater na cara e me chutar de jeito nenhum, mas ela aceita isso, ele faz isso com ela, quando o vejo fazendo eu aviso, se posicione, não pode deixar isso acontecer... 1, 2, 3, 4, 5, 6... ixi, etc e perdi as contas de quantas vezes nesses 4 meses que estamos aqui isso vem acontecendo, e ela me cobra que não sou bom pai, me chamou de inútil algumas vezes, conversamos, nos perdoamos, seguimos sempre e mais uma vês outra briga onde narrei aqui a umas 4 semanas onde ela me agrediu fisicamente enquanto eu dirigia e nosso filho no colo dela com socos na cara sem qualquer chance de defesa para eu não causar um acidente, em casa mais brigas, o meu enteado tentou me esfaquear, não conseguindo por eu ter tido um lampejo de defesa ao por o braço na frente e a faca apenas fêz um pequeno furo no meu pescoço, após isso ele apontou a faca pra ela também e foi assim aquele dia terrível e desastroso.
No dia seguinte ela se arrependeu, pediu desculpas por me agredir fisicamente, eu levei alguns dias remoendo, mal, com dificuldade de me recompor e tentar entender o que está acontecendo, pensamentos de separação a todo momento, eu me vigiando para não tomar nenhuma ação precipitada ou de cabeça quente e magoado, pedindo a Deus força para superar e dar espaço ao perdão, fui me acalmando, nos reconciliamos mais uma vês, conversei sobre isso apenas com os pais dela, não contei a ninguém de minha família(mãe, filhos de meu primeiro casamento, 23 e 13 anos e irmãs) para não causar alardes e preocupações a ninguém.
4 semanas após esse evento, nosso filho dormindo em nossa cama entre eu e ela, meio gripadinho, iniciou uma questão com ela no meio da madrugada, ele não estava bem, isso é fato, mas passou do mal estar para uma birra com chutes e tapas nela por mais de 15 minutos, não era o terror noturno que já vi acontecer com ele e estudei sobre isso para entender a como lidar, era diferente, ele queria que ela saísse dali, quando saia mandava voltar e batia mais nela, orei pedindo a Deus socorro em como lidar com tal situação, falei com ela, se posicione, seja firme agora já chega, e nada, ele continuou e ela nada, apenas reclamava que estava cansada, enfim resolvi interceder, peguei ele firme pelos dois braços e o coloquei em pé fora da cama e falando com autoridade disse que ali ele não ficaria se batesse na mãe ou no pai e que iria dormir sozinho na cama dele, ele chorou reclamando pedindo ajuda da mãe, e eu firme me posicionei que não, ali ele só ficaria se parasse de bater e fosse dormir e se desculpasse com a mãe, nesse momento senti um soco muito forte na costela, era ela julgando que eu não precisava fazer do meu jeito, mas continuei com ele ao lado da cama, eu ajoelhado na altura dele me fazendo ser claro até que ele acalmou, pediu desculpas, o coloquei em meu colo e o ninei e consolei ele por alguns minutos em um abraço terno e profundo e em prece de pensamentos pedindo sustentação a Deus. Coloquei ele de volta na cama calmo e já quase dormindo, aí sim, sai da cama e falei chateado e sério com ela, "mais uma vês você foi covarde e me agrediu fisicamente sem chance de me defender e na frente de nosso filho", não merece minha confiança, estou desolado, fui dormir no quarto de cima, ao menos tentei, já era 3:30 e ainda não tinha pregado os olhos, pensamentos conflitosos de separação me remoendo por dentro, mas pedindo a Deus sua intervenção em meu coração sempre. Acordei com ela as 7:00 da manhã me abraçando e pedindo desculpas mais uma vês, nos falamos, desabafamos, mas por dentro estamos um caco tenho certeza, hoje dormi no quarto de cima mais uma vês porque não vou voltar pra cama de casal para ser motivo de briga, ficarei aqui em cima por um tempo, abrandando mais uma vês meus pensamentos e sentimentos em busca do perdão e de um amor que acredito que possa existir se eu escolher perdoar sempre e seguir em frente e tentando suprimir o pensamento que numa dessas crises as coisas saiam do controle e eu possas ser até assassinado, seria um desperdício, uma vida, uma reencarnação, séculos de reparação, mágoas e sentimentos ruins para todos os lados, uma miséria total.
Enfim, fiz gravações em videos salvos neste notebook de diálogos dela com a mãe dela, comigo e com o enteado dela onde constam informações esclarecedoras caso alguma coisa aconteça.
Termino aqui, 06:50 da manhã, me sentindo mais leve, cansado, mas tranquilo, vou seguir mais uma vês amando e perdoando, 7 ou 70 x 7, como Deus quiser, se isso é uma prova eu vou seguir e escolher sempre o amor e o perdão a qualquer outro sentimento passageiro ruim. Fiquem com Deus!