Insuficiencia
Tenho sentido isso a anos e tenho morrido.
Sinto-me sufocar as 2 da manhã, não era suficiente que todos me odiassem, precisava que eu também fizesse isso.
Comecei a perder noção do que é real, não sei mais se percebo muito ou alucino, colocando meus julgamentos nas costas de outrem.
Tenho medo de me sentir assim, talvez essa seja a coisa que mais me apavora na vida: o medo da futilidade.
As pessoas amam e valorizam duas coisas: as que se parecem com elas e as que servem a elas. [E no fim tudo é só de amor, não?]
No meio da multidão consigo me disfarçar, mas por quanto tempo garanto essa máscara? Por quanto tempo mantenho a farsa de ser tudo o que nunca fui? No fim de tudo, quem sobrevive é você, você e narciso se beijando e se afogando no rio.
No meio da multidão sou todos os que estão nela, sorrisos falsos e almas corrompidas, sou isso e mais um pouco, e repito para mim que sou mais um pouco e talvez muito mais, quando, lá no fundo, talvez eu ache que todos pensam ser diferentes e especiais como eu acredito ser.
No meio da multidão eu sou mais sorridente, mas sozinha no quarto as 2 da manhã parece sem sentido. Quer dizer, meu mundo é perfeito, mas não tem força para debater com esse que me propõe todo santo dia.
Tenho medo de ser assim para sempre, tenho medo de nunca ser o bastante, tenho muito medo de continuar sendo como fui minha vida toda.
Particularmente, me sinto aterrorizada a todo tempo.
Sinto-me sufocar as 2 da manhã, não era suficiente que todos me odiassem, precisava que eu também fizesse isso.
Comecei a perder noção do que é real, não sei mais se percebo muito ou alucino, colocando meus julgamentos nas costas de outrem.
Tenho medo de me sentir assim, talvez essa seja a coisa que mais me apavora na vida: o medo da futilidade.
As pessoas amam e valorizam duas coisas: as que se parecem com elas e as que servem a elas. [E no fim tudo é só de amor, não?]
No meio da multidão consigo me disfarçar, mas por quanto tempo garanto essa máscara? Por quanto tempo mantenho a farsa de ser tudo o que nunca fui? No fim de tudo, quem sobrevive é você, você e narciso se beijando e se afogando no rio.
No meio da multidão sou todos os que estão nela, sorrisos falsos e almas corrompidas, sou isso e mais um pouco, e repito para mim que sou mais um pouco e talvez muito mais, quando, lá no fundo, talvez eu ache que todos pensam ser diferentes e especiais como eu acredito ser.
No meio da multidão eu sou mais sorridente, mas sozinha no quarto as 2 da manhã parece sem sentido. Quer dizer, meu mundo é perfeito, mas não tem força para debater com esse que me propõe todo santo dia.
Tenho medo de ser assim para sempre, tenho medo de nunca ser o bastante, tenho muito medo de continuar sendo como fui minha vida toda.
Particularmente, me sinto aterrorizada a todo tempo.