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Apologética cristã

1. Argumento Cosmológico (Causa Primeira)

Este argumento parte do princípio de que tudo que começa a existir tem uma causa. Ele é defendido por filósofos como William Lane Craig.

Premissas:

1. Tudo o que começa a existir tem uma causa.


2. O universo começou a existir.


3. Logo, o universo tem uma causa.



Conclusão: Essa causa precisa ser fora do tempo, do espaço, e incrivelmente poderosa – características que se alinham com a ideia de Deus.



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2. Argumento Teleológico (Design Inteligente)

Esse argumento sugere que a ordem e a complexidade do universo indicam um Designer.

O ajuste fino do universo (como as constantes físicas exatas necessárias para a vida) é tão improvável de ocorrer por acaso que a melhor explicação é a existência de um Criador.

Analogias, como o "relógio no deserto" de William Paley, sustentam que a complexidade implica design, assim como um relógio implica a existência de um relojoeiro.



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3. Argumento Moral

A existência de valores morais objetivos aponta para um Legislador moral.

Premissas:

1. Se Deus não existe, valores e deveres morais objetivos não existem.


2. Valores e deveres morais objetivos existem.


3. Portanto, Deus existe.



Por exemplo, o reconhecimento universal de que certas ações (como assassinato ou tortura) são moralmente erradas sugere um padrão moral universal, que não pode ser explicado apenas por convenções humanas ou evolução.



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4. Evidências Históricas da Ressurreição de Jesus

A ressurreição de Jesus é central ao cristianismo, e há argumentos históricos para defendê-la:

Fatos Mínimos (defendidos por Gary Habermas):

1. Jesus morreu por crucificação.


2. Seus seguidores acreditavam genuinamente que Ele ressuscitou.


3. O túmulo vazio.


4. Conversões de céticos como Paulo e Tiago.



A ressurreição é a melhor explicação para esses fatos históricos, especialmente considerando a transformação dos discípulos em testemunhas dispostas a morrer por sua fé.



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5. Argumento Ontológico

Formulado por Anselmo de Cantuária e modernizado por Alvin Plantinga, este argumento define Deus como o ser maior que se pode conceber.

Premissa: Deus, sendo o maior ser possível, deve existir tanto na mente quanto na realidade, pois a existência na realidade é maior do que apenas na mente.



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6. Experiência Pessoal e Transformação

A apologética também apela ao testemunho pessoal de milhões de cristãos ao longo da história que experimentaram transformação espiritual e moral após sua fé em Cristo.
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