Eu e meu caos que me cabe
Agora não sei bem que tipo de texto é esse, mas sei que também cheguei à conclusão de que sou um desastre, não acho que sirvo pra algo. Descobri que jamais gostei de um rapaz que tinha em mente que gostava, acredito que aceitar isso seja algo bom, mas também penso que não seja: limitei-me tanto para gostar de alguém facilmente, e vi que não funcionou.. na verdade, agora percebendo, funcionou sim. Mas por que do apego então? Não sei direito o que se passa comigo. Penso que não sou uma pessoa fácil, mas difícil.. Talvez de lidar seja, mas com um sorriso e um pouco de atenção a pessoa parece ser a melhor do mundo e merece ser posta em um pedestal de ouro. Bobagem. Não entendo porque eu sou assim, se eu mudasse eu seria aceita por mim e pelas outras pessoas? Na verdade, será que eu já mudei (porque se eu voltar no tempo há uns 6 meses, eu mudei em algo)? Preciso mudar ou só preciso aprender a lidar comigo mesma? É TUDO QUESTÃO DE ACEITAÇÃO, MARI!!!!!!!1 E aqui estamos ao primeiro assunto. Brigas com mãe. Interesse por uma menina, mas parece que já está passando, então ninguém parece ser legal o suficiente, pelo simples fato de eu não ser também. Mas as pessoas normais parecem tão chatas porque são comuns. Mas quem sou eu falando disso? Devo ser comum também. O que me torna peculiar? Caramba...! Não sou lésbica, deixo claro. Hoje cedo eu estava decidida a pensar e refletir sobre muitas coisas (e chegar à ótimas conclusões), mas como sempre ,deixei pra mais tarde e esqueci-me agora de tudo. Eu tenho mania de autopiedade eu acho e extrema insegurança e um bocado de ansiedade... Quando imagino alguma coisa, penso por instantes um segundo pensamento que já pensa coisas que podem acontecer depois, dai eu me desconcentro porque eu quero logo que chegue o futuro da fantasia (nada sexual) e pum, isso me irrita. A insegurança e o sentimento de incapacidade e inferioridade sufocam, cara.. Mas eu não entendo, eu rio como se nada acontecesse, como se eu fosse tão boa quanto, banco a ingênua boba, deixo falarem, odeio-os e desprezo-os silenciosamente, mas eu não sou melhor que ninguém, não. E eles não são melhores que eu por saberem matemática mais que eu, mas isso é o de menos. Por que eu lido com tudo tão facilmente quando tem alguém comigo? Parece que tudo some. É a insegurança, porra! Não gosto disso, e parece ser tudo tão banal, né? Mas não é. E eu também me sinto envergonha, pois mesmo sabendo que tem pessoas com problemas maiores que os “meus”, eu vivo nessa tristeza criada, gostada e reclamada.