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Justiça

Justiça, até onde ela se torna justa? É possível que se torne injusta?

Será que é justo praticar atos contra aqueles que os fizeram? Será que é justo praticar atos que você não considera justos?

A sociedade é injusta, as leis são injustas e a falta de leis também. As autoridades julgam assassinos como psicopatas, e as pessoas que estão nas ruas praticando racismo, homofobia e outros tipos de discriminações? Isso sim é psicopatia, pelo menos na minha opinião.

Um caso que está sendo comentando atualmente, é o caso da Ana Hickmann, um caso de um fã que ultrapassou os limites. Vou dar minha opinião sobre esse tema. Vamos lá.

Quando o sentimento de desejo é inquieto, podem ocorrer obsessões, tanto mentalmente persecutórias, quanto pessoalmente perseguidoras. Considero as duas tragicamente tristes, pois quando isso ocorre é algo mútuo, em que duas mentes se sentem inquietas e se tornam vítimas, porém, a lei parece concordar parcialmente, pois no final somente alguém é punido de alguma maneira. Apesar de eu não concordar, acho que a punição e inquietação mental são castigos mais do que suficientes.

Não no sentindo de que alguém mereça ficar impune, mas sim no sentido de que na maioria das vezes alguém obsessivo é julgado como a pessoa mais cruel do mundo e que mereça ter sua imagem exposta a adjetivos ofensivos, tanto pelos noticiários, quanto pelas autoridades. Em momento nenhum essas pessoas foram acompanhadas ou tratadas por profissionais, apenas se deparam com os atos delas e ainda se acham no direito de fazerem julgamentos e até mesmo sentenças, se baseando apenas em estórias momentaneamente acompanhadas. Se livrar de julgamentos e críticas é humanamente impossível, principalmente quando se trata de um ambiente que necessita de sentenças, e para formarem sentenças necessitam de julgamentos. Esse local se chama tribunal, e acredite, já fui julgado e sentenciado em um local pior que um tribunal. Um local que as pessoas chamam de vida.

A justiça se baseia apenas em sentenças e julgamentos, e restam apenas duas perguntas no ar. Aonde iremos chegar? Será que julgar e sentenciar são atitudes realmente justas?
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