Ato impulsivo
Me lembro como se fosse ontem... E não é que foi mesmo? Que original! Hehe.
O melhor a me lembrar é o meu despertar de ontem, pois ao encarar o meu atual despertar, sinto vontade de sempre poder voltar a sonhar. Adormecer é algo silencioso, principalmente quando se trata de silenciar a irresponsabilidade do ser humano, principalmente a minha. É claro.
Não deveria ter feito algo no qual não teria uma possível idéia de fuga, porém, fui livre para escolher e as minhas consequências me aprisionam. Sim, me into aprisionado, desde o momento em que fiz uma escolha até o momento em que me aconchego na mesma. É uma questão de comodidade, muitas vezes não querer muitas escolhas, é só deixar continuar vivendo e permitir que o destino chegue até você, e é só se abrigar no a vida lhe herdou, ou melhor, no que você herdou para a sua vida.
Momentos impulsivos, fazem eu sentir ânimo, um tipo de ânimo causado pela motivação. O motivo de uma ação que dificilmente encontro fora de meus momentâneos desejos, que persistem em nunca se calar. O impulso é algo momentâneo, mas é algo que muitas vezes desejaria ser eterno, geralmente por pessoas que não encontram motivos em suas ações, que não encontram ações que sejam a criação de motivos e principalmente, as pessoas que não encontram motivos para agir. E dentre essas pessoas, sou apenas mais uma, aparentemente sem grande importância no cenário humano, porém, o cenário humano, muito me importa.
Um momento, com outra intensidade, em mim, queria ser além do que algo unilateral. Cambaleando pelo litoral, rasteiramente ouvi cada palavra que aquele homem dizia, e pouco me importava a intensidade que aquele momento pudera ter, não queria algo do tipo familiar, só queria farra, só queria curtição e agora, vem só lamentação. Com um inquietante sentimento impulsivo, rompi a sintonia que o tempo pudera obter e logo se iniciou um previsível diálogo:
Eu disse: E ai cara, eu estou entediado, quero tirar uma onda por aqui, tem como você arrumar um jeito de me apresentar algum tipo de entretenimento aqui na região?
Ele rasteiramente, disse: Então cara, poder, eu até posso. Mas e ai? Não vai se importar se eu não puder te buscar?
Juro que eu poderia descrever o desenrolar desse curto diálogo, mas acabou praticamente ali, num piscar de olhos, meus olhos piscaram ao observar uma anônima multidão e a hiperativa luminosidade do ambiente que me encontrava, só depois de me informar um pouco, saquei do que se tratava a dinâmica do local. Era uma daquelas boates GLS, e é claro que eu não sou contra! Tanto é, que acho que tem travestis, mais elegantes do que a naturalidade feminina. Encarei o local e o momento como algo divertido, algo festivo e momentâneo, porém, jamais me imaginaria me relacionando com homens. Sou somente a favor, hehe.
Me senti meio perdido no meio do povo, então resolvi tomar um drinque, para me distanciar um pouco do clima em que eu me encontrava sem rumo, somente para refrescar o meu instinto.
Adoraria fazer uma explicação mais teórica a cerca das inúmeras propostas que recebi de garotos de programa, ou até mesmo de cafetões. Vi um cafetão de gravata, mas confesso que preferia ter visto um capitão de fragata, a final, litoral é litoral. Hehe. Mas enfim, continuando... A bebida realmente ajudou em alguma coisa, pois ainda sóbrio, minha percepção estava ativa e juro que de maneira nenhuma, me imaginaria bêbado, principalmente na ilustre presença da garota que acabara de se posicionar ao meu lado. Imediatamente, parei de beber! Hehe.
Iniciamos um diálogo durante o desenrolar do fim da noite, e foi muito agradável, principalmente quando me lembro do quarto que entramos, e do afeto que trocamos. Ao mesmo tempo que para ela poderia ser algo superficial, para mim, jamais. Por mais que a minha inicial intenção tenha sido aquela, durante nossa intimidade, jamais. Ninguém é "machão" quando se trata de esquecer alguém, principalmente quando se trata de diálogo, afetos e uma presença ilustre.
O meu atual despertar não é o despertar de um cara que acabou de ficar de ressaca, dormindo em uma esquina, com um cão lhe lambendo, hehe. É o despertar, de enxergar as reais intenções de alguém, enquanto, mutuamente as suas haviam se transformado, em um fato histórico na minha vida de alguém.
O mais triste é se aprisionar em sua própria consequência, se apegar em coisas consideradas superficiais em uma relação sexual, como um afeto e um sentimento intenso.
Ainda existe algo vazio por trás de tudo isso, algo além do meu problema romântico, que é, voltar sozinho para o meu destino. Se sentindo eternamente aprisionado em um rancor, pelo simples fato de não ter valorizado um simples momento, na companhia de alguém merecedor.
O impulso só tem um poder em torno de um momento, o poder de desejar não parar de se culpar e se castigar, se castigar pelas consequência de fatos desencadeados por você. Um sentimento impulsivo, gera algo eterno, algo que talvez não fará você amadurecer, algo que não te fará evoluir, algo que muitas vezes só tem o poder de desencadear uma rancorosa e culpável, vitimização.
O melhor a me lembrar é o meu despertar de ontem, pois ao encarar o meu atual despertar, sinto vontade de sempre poder voltar a sonhar. Adormecer é algo silencioso, principalmente quando se trata de silenciar a irresponsabilidade do ser humano, principalmente a minha. É claro.
Não deveria ter feito algo no qual não teria uma possível idéia de fuga, porém, fui livre para escolher e as minhas consequências me aprisionam. Sim, me into aprisionado, desde o momento em que fiz uma escolha até o momento em que me aconchego na mesma. É uma questão de comodidade, muitas vezes não querer muitas escolhas, é só deixar continuar vivendo e permitir que o destino chegue até você, e é só se abrigar no a vida lhe herdou, ou melhor, no que você herdou para a sua vida.
Momentos impulsivos, fazem eu sentir ânimo, um tipo de ânimo causado pela motivação. O motivo de uma ação que dificilmente encontro fora de meus momentâneos desejos, que persistem em nunca se calar. O impulso é algo momentâneo, mas é algo que muitas vezes desejaria ser eterno, geralmente por pessoas que não encontram motivos em suas ações, que não encontram ações que sejam a criação de motivos e principalmente, as pessoas que não encontram motivos para agir. E dentre essas pessoas, sou apenas mais uma, aparentemente sem grande importância no cenário humano, porém, o cenário humano, muito me importa.
Um momento, com outra intensidade, em mim, queria ser além do que algo unilateral. Cambaleando pelo litoral, rasteiramente ouvi cada palavra que aquele homem dizia, e pouco me importava a intensidade que aquele momento pudera ter, não queria algo do tipo familiar, só queria farra, só queria curtição e agora, vem só lamentação. Com um inquietante sentimento impulsivo, rompi a sintonia que o tempo pudera obter e logo se iniciou um previsível diálogo:
Eu disse: E ai cara, eu estou entediado, quero tirar uma onda por aqui, tem como você arrumar um jeito de me apresentar algum tipo de entretenimento aqui na região?
Ele rasteiramente, disse: Então cara, poder, eu até posso. Mas e ai? Não vai se importar se eu não puder te buscar?
Juro que eu poderia descrever o desenrolar desse curto diálogo, mas acabou praticamente ali, num piscar de olhos, meus olhos piscaram ao observar uma anônima multidão e a hiperativa luminosidade do ambiente que me encontrava, só depois de me informar um pouco, saquei do que se tratava a dinâmica do local. Era uma daquelas boates GLS, e é claro que eu não sou contra! Tanto é, que acho que tem travestis, mais elegantes do que a naturalidade feminina. Encarei o local e o momento como algo divertido, algo festivo e momentâneo, porém, jamais me imaginaria me relacionando com homens. Sou somente a favor, hehe.
Me senti meio perdido no meio do povo, então resolvi tomar um drinque, para me distanciar um pouco do clima em que eu me encontrava sem rumo, somente para refrescar o meu instinto.
Adoraria fazer uma explicação mais teórica a cerca das inúmeras propostas que recebi de garotos de programa, ou até mesmo de cafetões. Vi um cafetão de gravata, mas confesso que preferia ter visto um capitão de fragata, a final, litoral é litoral. Hehe. Mas enfim, continuando... A bebida realmente ajudou em alguma coisa, pois ainda sóbrio, minha percepção estava ativa e juro que de maneira nenhuma, me imaginaria bêbado, principalmente na ilustre presença da garota que acabara de se posicionar ao meu lado. Imediatamente, parei de beber! Hehe.
Iniciamos um diálogo durante o desenrolar do fim da noite, e foi muito agradável, principalmente quando me lembro do quarto que entramos, e do afeto que trocamos. Ao mesmo tempo que para ela poderia ser algo superficial, para mim, jamais. Por mais que a minha inicial intenção tenha sido aquela, durante nossa intimidade, jamais. Ninguém é "machão" quando se trata de esquecer alguém, principalmente quando se trata de diálogo, afetos e uma presença ilustre.
O meu atual despertar não é o despertar de um cara que acabou de ficar de ressaca, dormindo em uma esquina, com um cão lhe lambendo, hehe. É o despertar, de enxergar as reais intenções de alguém, enquanto, mutuamente as suas haviam se transformado, em um fato histórico na minha vida de alguém.
O mais triste é se aprisionar em sua própria consequência, se apegar em coisas consideradas superficiais em uma relação sexual, como um afeto e um sentimento intenso.
Ainda existe algo vazio por trás de tudo isso, algo além do meu problema romântico, que é, voltar sozinho para o meu destino. Se sentindo eternamente aprisionado em um rancor, pelo simples fato de não ter valorizado um simples momento, na companhia de alguém merecedor.
O impulso só tem um poder em torno de um momento, o poder de desejar não parar de se culpar e se castigar, se castigar pelas consequência de fatos desencadeados por você. Um sentimento impulsivo, gera algo eterno, algo que talvez não fará você amadurecer, algo que não te fará evoluir, algo que muitas vezes só tem o poder de desencadear uma rancorosa e culpável, vitimização.
