Últimos dias
Meus familiares e amigos são incríveis, não posso reclamar. Mas, infelizmente esse sentimento devastador consome minha alma.
O devastador sentimento de que eu não tenho mais "utilidade" para nada preenche toda minha alma. Me sinto pateticamente pequena, incapaz de alcançar os menores objetivos. A cada sorriso falso, a cada dor camuflada, tudo se intensficou à ponto de perder o controle.
Pedir ajudar ou receber apoio de pessoas próximas acaba sendo um processo mais doloroso (porque elas sofrem junto comigo); e jamais desejo que meus amados e queridos familiares e amigos sofram por minha culpa. Apenas me questiono se ninguém perceberá os meus pedidos de socorro, haverá alguém para me socorrer? Já perdi as forças; estou assustada demais para viver e assustada demais para morrer. Eu diria que atualmente me considero uma suicida em pontencial.
Quando me perguntam como é conviver com a depressão, a resposta mais simples surge em minha boca inconscientemente: "Conviver com esta doença não é fácil: ou você sobrevive ou simplesmente morre em batalha. Afinal, depressão é um ciclo infinito de torturas interna; emocionais e psicológicas."
Alguns podem achar que é apenas frescura ou uma fase, mas convivo com a depressão desde seis anos de idade, atualmente tenho dezoito anos (quase dezenove) - Quase treze anos lutando contra essa doença impiedosa.
Já não sei o que fazer. Devido a depressão, desenvolvi a síndrome do pânico - e como eu adoro (ironia) essa dupla, vulgo depressão & síndrome do pânico - me sinto patética, fraca. Estou perdida no momento, me sentindo deslocada; parece que eu não me "encaixo" em lugar algum.
Sempre incompreendida, mas isto nunca me afligiu. É realmente frustrante quando até o ato de respirar se torna uma tortura.
É realmente como a letra de uma música, "Não é adorável? Todo só"