O adeus a um amigo
Longos 63 dias se passaram e o fel da notícia de sua partida ainda escorre em minhas entranhas.
Suas constantes visitas em meus sonhos, são um breve alivio, para um fardo pesado demais e que se arrastará até quem sabe meus últimos suspiros.
Como dói saber que não tenho mais sua presença ao meu redor. É injusto saber que não posso contar mais com seus conselhos e que a mim foi tirado o direito de aconselha-lo também.
Ver o seu corpo imóvel, frio, inanimado foi cruel. Para onde terá ido os teus sonhos, teus desejos, teus medos? Imagino inutilmente por quais locais sua risada agora ecoa, e por onde você deixa suas pegadas.
Ah meu querido amigo, que nó na garganta eu sinto ao saber que você não pode mais ver as estrelas, que o lindo céu azul que se abre em nosso inverno não pode mais ser contemplado por seus olhos.
Inutilmente eu penso, e imagino se você esta a vagar pelas nuvens, pelos ventos, se você nos ouve e nos vê.
Sua amarga e precoce partida nos feriu. Sua luta e sua fé prologaram o que cedo demais se tornou inevitável.
A unica coisa que temos agora é sua falta, uma lacuna que o tempo se encarregará de encolher, mas que jamais poderá apagar.
Não superei o que aconteceu, e também não aceito o seu destino, mas quem sou eu para questionar os rumos da vida?
Quando pude fazer, nada fiz. A mim só resta saborear a lembrança de ter dividido alguns dos melhores momentos da minha vida, um dia a gente se encontre, talvez.
Suas constantes visitas em meus sonhos, são um breve alivio, para um fardo pesado demais e que se arrastará até quem sabe meus últimos suspiros.
Como dói saber que não tenho mais sua presença ao meu redor. É injusto saber que não posso contar mais com seus conselhos e que a mim foi tirado o direito de aconselha-lo também.
Ver o seu corpo imóvel, frio, inanimado foi cruel. Para onde terá ido os teus sonhos, teus desejos, teus medos? Imagino inutilmente por quais locais sua risada agora ecoa, e por onde você deixa suas pegadas.
Ah meu querido amigo, que nó na garganta eu sinto ao saber que você não pode mais ver as estrelas, que o lindo céu azul que se abre em nosso inverno não pode mais ser contemplado por seus olhos.
Inutilmente eu penso, e imagino se você esta a vagar pelas nuvens, pelos ventos, se você nos ouve e nos vê.
Sua amarga e precoce partida nos feriu. Sua luta e sua fé prologaram o que cedo demais se tornou inevitável.
A unica coisa que temos agora é sua falta, uma lacuna que o tempo se encarregará de encolher, mas que jamais poderá apagar.
Não superei o que aconteceu, e também não aceito o seu destino, mas quem sou eu para questionar os rumos da vida?
Quando pude fazer, nada fiz. A mim só resta saborear a lembrança de ter dividido alguns dos melhores momentos da minha vida, um dia a gente se encontre, talvez.