Estima
A gente pega pesado com nossa natureza.
Tudo tem sua forma. Por que não admiramos as nossas?
Tudo tem suas formas, suas cores. Por que depreciar as que temos?
A gente quer ser perfeito, uma pretensão inadequada para tudo o que vive. Nada é perfeito.
A gente quer ser infinito. Nada material é perpétuo.
A beleza nos é imaginada, sonhada, padronizada. Pouco vemos que a beleza está na particularidade. Pouco vemos que as virtudes surgem dos defeitos e que não existe uma coisa sem a outra. Antes de se aprender a virtude, é necessário ver a indigência para compreender os porquês .
Temos que aprender a ver a beleza que permeia nossas carências. Tudo pode ser visto de forma melhorada, favorecendo nosso existir, em vez de desfavorecer.
Existe em nós uma pulsão pelo depreciar-se: a tristeza costuma vir acompanhada do senso de miserabilidade, talvez para nos colocar no eixo de que há forças que vão além de nós, mas nós podemos dançar com elas. O texto não é um ideal positivista ou pregando um "forçar a barra " para sorrir sempre, não. A tristeza também faz parte da caminhada e tem sua importância - sentir é fundamental - contudo podemos usá-la em nosso favor. Que tenhamos forças para convertê-la.
Tudo tem sua forma. Por que não admiramos as nossas?
Tudo tem suas formas, suas cores. Por que depreciar as que temos?
A gente quer ser perfeito, uma pretensão inadequada para tudo o que vive. Nada é perfeito.
A gente quer ser infinito. Nada material é perpétuo.
A beleza nos é imaginada, sonhada, padronizada. Pouco vemos que a beleza está na particularidade. Pouco vemos que as virtudes surgem dos defeitos e que não existe uma coisa sem a outra. Antes de se aprender a virtude, é necessário ver a indigência para compreender os porquês .
Temos que aprender a ver a beleza que permeia nossas carências. Tudo pode ser visto de forma melhorada, favorecendo nosso existir, em vez de desfavorecer.
Existe em nós uma pulsão pelo depreciar-se: a tristeza costuma vir acompanhada do senso de miserabilidade, talvez para nos colocar no eixo de que há forças que vão além de nós, mas nós podemos dançar com elas. O texto não é um ideal positivista ou pregando um "forçar a barra " para sorrir sempre, não. A tristeza também faz parte da caminhada e tem sua importância - sentir é fundamental - contudo podemos usá-la em nosso favor. Que tenhamos forças para convertê-la.