Você se acostuma com o tempo
Ouvi, uma vez, em uma série. A série House. O personagem dizer que a dor muda as pessoas. Ou você se acostuma a ela, ela te molda. Seja dor física ou emocional.
Desde que sou mãe, eu convivo com dores físicas, e deixando as emocionais de lado, sempre empurrando com a barriga, porque sempre acreditei que o tempo me daria as ferramentas para curá-las. Ledo engano, viu,
As dores físicas vão desde as da coluna, perna, braço, em todo lugar. Seja pelo cansaço, esforço repeitivo, estresses, tudo ao mesmo tempo. O trabalho aumenta com a maternidade. Você não é sozinha, tem outro ser que depende de você e precisa de você o tempo todo, e com o tempo, essa necessidade diminui, mas as dores não param.
Ontem pela manhã, minha coluna travou ao me levantar. Eu já sofria de dores no nervo ciático e ontem senti uma dor insuportável, de chorar, de gritar, de reclamar de querer fazer coisas simples, como abaixar e não conseguir. Senti na pele a impotência de realizar tarefas simples. Tentei relaxar, tomei um analgésico e aguardei. Nada. Nada funcionou. E eu me lembrei de uma coisa. Eu cuido das pessoas com quem convivo e nessa hora não tive quem cuidasse de mim. A sensação de abandono e solidão tentou tomar conta e eu fiz de tudo para blindar! Pedi um relaxante muscular na farmácia, dos fortes (tenho receita médica), na base de tramadol. Se isso não funcionasse, eu teria que ir ao PS, tomar algo na veia. Eu tenho fobia de agulha.
Tomei o bendito remédio e deitei. Dormi igual um bebê, por quase 12 horas. Imagine, quase benditas 12 horas sem dores. Ao acordar hoje. ainda senti uma dor, mas bem menos que ontem. Certamente, marcarei uma consulta, pois está parecendo uma inflamação das bravas, e vou precisar de um acompanhamento.
Mas, assim... a gente vê tantas mães se esforçando para oferecer o melhor aos filhos e quando elas precisam, não tem quem cuide delas. Não é triste, as mães serem obrigadas a serem autosuficientes? As mulheres, são criadas desde cedo com a idade de se casarem e terem alguém para "cuidar" delas, mas sempre acaba com apenas ela cuidando...
É apenas uma reflexão... nada demais. Tô sobrevivendo.
Desde que sou mãe, eu convivo com dores físicas, e deixando as emocionais de lado, sempre empurrando com a barriga, porque sempre acreditei que o tempo me daria as ferramentas para curá-las. Ledo engano, viu,
As dores físicas vão desde as da coluna, perna, braço, em todo lugar. Seja pelo cansaço, esforço repeitivo, estresses, tudo ao mesmo tempo. O trabalho aumenta com a maternidade. Você não é sozinha, tem outro ser que depende de você e precisa de você o tempo todo, e com o tempo, essa necessidade diminui, mas as dores não param.
Ontem pela manhã, minha coluna travou ao me levantar. Eu já sofria de dores no nervo ciático e ontem senti uma dor insuportável, de chorar, de gritar, de reclamar de querer fazer coisas simples, como abaixar e não conseguir. Senti na pele a impotência de realizar tarefas simples. Tentei relaxar, tomei um analgésico e aguardei. Nada. Nada funcionou. E eu me lembrei de uma coisa. Eu cuido das pessoas com quem convivo e nessa hora não tive quem cuidasse de mim. A sensação de abandono e solidão tentou tomar conta e eu fiz de tudo para blindar! Pedi um relaxante muscular na farmácia, dos fortes (tenho receita médica), na base de tramadol. Se isso não funcionasse, eu teria que ir ao PS, tomar algo na veia. Eu tenho fobia de agulha.
Tomei o bendito remédio e deitei. Dormi igual um bebê, por quase 12 horas. Imagine, quase benditas 12 horas sem dores. Ao acordar hoje. ainda senti uma dor, mas bem menos que ontem. Certamente, marcarei uma consulta, pois está parecendo uma inflamação das bravas, e vou precisar de um acompanhamento.
Mas, assim... a gente vê tantas mães se esforçando para oferecer o melhor aos filhos e quando elas precisam, não tem quem cuide delas. Não é triste, as mães serem obrigadas a serem autosuficientes? As mulheres, são criadas desde cedo com a idade de se casarem e terem alguém para "cuidar" delas, mas sempre acaba com apenas ela cuidando...
É apenas uma reflexão... nada demais. Tô sobrevivendo.