Doida pra fazer besteira na festa da firma
Historia longa...Eu sou casada há 11 anos, tenho 38 anos e trabalho há 9 anos em uma empresa. Há uns 4 anos conheci um rapaz que prestava serviço pra empresa e ficamos amigos. Conversávamos muito, quase sempre de trabalho mesmo. Ele é 10 anos mais novo que eu e tinha namorada desde essa época, mas as coisas foram ficando estranhas porque de vez em quando a conversa foi ficando mais pessoal, falávamos até tarde da noite no WhatsApp uns assuntos aleatórios mas tinham um tom de flerte. Nessa época meu casamento estava muito mau, então meio q me apaixonei por ele . A gente saiu algumas vezes meio que "escondidos" sem ng do trabalho saber mas eram saídas meio inocentes tbm, íamos no shopping tomar sorvete, de apostas que fazíamos do trabalho e tal. Nunca rolou nada. Uma vez nos encontramos em uma viagem de trabalho e lembro que estávamos no mesmo hotel e passamos a noite inteira conversando na piscina depois de irmos ao shopping jantar só nos 2 porque a chefe não quis ir junto, nessa fase me sentia como uma adolescente em uma paixonite platônica ou nem tanto. Ele dava umas correspondidas discretas. Corta para 2019, ele foi contratado pra trabalhar na empresa que eu trabalho e inclusive pra me substituir pq eu havia sido promovida. Minha paixonite aumentou muito nessa época, arrastava um bonde por ele, mas nunca abri uma palavra pra ngm embora quem fosse mais próximo no serviço desconfiasse, inclusive a nossa chefe em comum que um dia me apertou mas nunca confessei. Fato que não tivemos nada, mas vivemos muitos momentos. Viajamos a trabalho algumas vezes mais juntos. Não sozinhos, mas tivemos nossos momentos juntos e dava pra sentir no ar que faltava muito pouco pra gente se pegar meio desesperadamente. Uma noite subimos pro meu quarto de hotel depois do jantar pq tínhamos um trabalho a terminar pro dia seguinte e quase que aconteceu, mas de novo segurei a vontade enorme.
Lembro de perguntar com muita vergonha certa vez se a namorada dele estava ok com o fato da gente sair juntos as vezes e de conversar muito tempo e ele disse que não tinha contado,mas que ela entenderia, perguntou se meu marido estava de boa, até pq tinha convidado ele pro aniversário da minha filha e ele não queria apanhar rs, tudo na boa, mas...
No meu aniversário ele me deu uma pelúcia e uma caneca de um personagem que adoro, muito fofo e publicamente entregou de uma forma carinhosa, com recado na lousa e tal. No aniversário dele retribui um presentinho fofo, tentei dar o mínimo de bandeira possível.
Nesse período íamos embora juntos as vezes parte do caminho de trem até pegar o ônibus e sempre conversávamos sobre trabalho, mas eu sempre senti que era uma maneira de não falarmos nunca sobre o elefante na sala.
Depois disso, muito tempo de conversa mais veio a pandemia, mudei de área do trabalho e nos falávamos cada vez menos, mas mesmo assim quando falávamos era por horas, ele me chamou pra contar que a namorada dele estava grávida, muito feliz e iriam morar juntos. Fiquei genuinamente feliz por ele, porque nessa época já tinha passado a paixonite. Mandei presente de casamento, pra bebê que nasceu.
Acho que ficamos mesmo bons amigos, vez ou outra trocávamos figurinha em conversa pelo zoom, horas de conversa mas nunca mais nada diferente.
Eis que quase 3 anos depois voltei pra área antiga, com outro gestor que me convidou pra ser par dele de novo. Óbvio que lembrei de tudo mas sem reviver nada. 3 meses assim, voltamos a falar por hrs muitas vezes, sempre sobre trabalho mas com opiniões pessoais tbm. Nossas filhas se conheceram, reencontrei a agora esposa dele tbm. Tudo excelente, civilizado. Na semana passada ele foi a confraternização da empresa só com a filha e eu com a minha. As meninas ficaram super juntas, ajudei a cuidar da bebê dele.
Enfim, é uma história do que poderia ter sido mas não foi. Acho que no fundo a gente sabe exatamente o que estava acontecendo naquela época. Sinto que ainda dá um choque, e a gente se gosta como amigo, mas aquela sensação do quase está de volta em mim. Vem aí a festa de fim de ano, essa semana e é inevitável pensar no que poderia ser com a gente menos sóbrio. O que segura são as outras 3 pessoas da equipe também que vão junto e acho que na frente deles não tem jeito.
Talvez seja só uma fantasia, acho que é. Mas sabe aquele sentimento do enrustido, do quase, da tensão sexual reprimida de 2, 3 anos atrás... ele é um amigo, mas tenho que desabafar porque está rolando. Eu queria só pegar pra poder ter a sensação de que ok, era só isso. E pronto. Sei que isso pode ter mais consequências que a gente gostaria, mas queria que fosse só nós, e pronto. Por uma pedra definitiva no beijo que não foi, nas mil despedidas, nos hotéis na viagem, quando dividiamos fone de ouvido no avião nas viagens ou naqueles almoços só nossos meio corridos.
Sei dos riscos, mas quero continuar.kkkkkkk fazer cagada na festa da firma parece ideal, mas sei que ano que vem retomam as viagens tbm e sinto que as coisas podem ficar estranhas, mas o que eu faço com essa ideia que fica só mais forte se a gente só não dissipa ela concretizando? E só uns beijos, eu acho.
Lembro de perguntar com muita vergonha certa vez se a namorada dele estava ok com o fato da gente sair juntos as vezes e de conversar muito tempo e ele disse que não tinha contado,mas que ela entenderia, perguntou se meu marido estava de boa, até pq tinha convidado ele pro aniversário da minha filha e ele não queria apanhar rs, tudo na boa, mas...
No meu aniversário ele me deu uma pelúcia e uma caneca de um personagem que adoro, muito fofo e publicamente entregou de uma forma carinhosa, com recado na lousa e tal. No aniversário dele retribui um presentinho fofo, tentei dar o mínimo de bandeira possível.
Nesse período íamos embora juntos as vezes parte do caminho de trem até pegar o ônibus e sempre conversávamos sobre trabalho, mas eu sempre senti que era uma maneira de não falarmos nunca sobre o elefante na sala.
Depois disso, muito tempo de conversa mais veio a pandemia, mudei de área do trabalho e nos falávamos cada vez menos, mas mesmo assim quando falávamos era por horas, ele me chamou pra contar que a namorada dele estava grávida, muito feliz e iriam morar juntos. Fiquei genuinamente feliz por ele, porque nessa época já tinha passado a paixonite. Mandei presente de casamento, pra bebê que nasceu.
Acho que ficamos mesmo bons amigos, vez ou outra trocávamos figurinha em conversa pelo zoom, horas de conversa mas nunca mais nada diferente.
Eis que quase 3 anos depois voltei pra área antiga, com outro gestor que me convidou pra ser par dele de novo. Óbvio que lembrei de tudo mas sem reviver nada. 3 meses assim, voltamos a falar por hrs muitas vezes, sempre sobre trabalho mas com opiniões pessoais tbm. Nossas filhas se conheceram, reencontrei a agora esposa dele tbm. Tudo excelente, civilizado. Na semana passada ele foi a confraternização da empresa só com a filha e eu com a minha. As meninas ficaram super juntas, ajudei a cuidar da bebê dele.
Enfim, é uma história do que poderia ter sido mas não foi. Acho que no fundo a gente sabe exatamente o que estava acontecendo naquela época. Sinto que ainda dá um choque, e a gente se gosta como amigo, mas aquela sensação do quase está de volta em mim. Vem aí a festa de fim de ano, essa semana e é inevitável pensar no que poderia ser com a gente menos sóbrio. O que segura são as outras 3 pessoas da equipe também que vão junto e acho que na frente deles não tem jeito.
Talvez seja só uma fantasia, acho que é. Mas sabe aquele sentimento do enrustido, do quase, da tensão sexual reprimida de 2, 3 anos atrás... ele é um amigo, mas tenho que desabafar porque está rolando. Eu queria só pegar pra poder ter a sensação de que ok, era só isso. E pronto. Sei que isso pode ter mais consequências que a gente gostaria, mas queria que fosse só nós, e pronto. Por uma pedra definitiva no beijo que não foi, nas mil despedidas, nos hotéis na viagem, quando dividiamos fone de ouvido no avião nas viagens ou naqueles almoços só nossos meio corridos.
Sei dos riscos, mas quero continuar.kkkkkkk fazer cagada na festa da firma parece ideal, mas sei que ano que vem retomam as viagens tbm e sinto que as coisas podem ficar estranhas, mas o que eu faço com essa ideia que fica só mais forte se a gente só não dissipa ela concretizando? E só uns beijos, eu acho.
